Hoy consultando datos de la Confederación Hidrográfica del Guadiana - Red SIRA (Sistema de Información de Redes Automáticas de la cuenca del Guadiana) para ver el volumen de agua del rio Guadiana a su paso por Badajoz, he tenido la curiosidad de consultar también el volumen de agua que lleva el rio Ardila a su paso por el término de Oliva de la Frontera, donde está situada una estación de aforos (permite conocer la evolución de caudales en puntos singulares de cauces y canales, así como el estado de las reservas en los embalses), en concreto la estación CR2-50.
A las 18,20 horas de hoy el Caudal del rio Ardila era de 81,05 m3 por segundo, es decir más de 81.000.- litros por segundo, con una altura del nivel de agua de 1,57 metros. El 18 Marzo pasado, a las 13 horas se registro en ese punto un caudal de 756,02 m3 por segundo (más de 756.000 litros por segundo) con un nivel de 3,94 metros.
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Ubicación estación de aforo en el rio Ardila (Oliva de la Frontera) |
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Datos de la Red SIRA en el rio Ardila |
La lectura de estos datos me han recordado escribir hoy una entrada sobre el rio Ardila en general, y un pequeño museo en homenaje a este rio y sus gentes en particular.
El rio Ardila:
El río Ardila nace en las sierras de Tentudía, al sur de Calera de León, y surca los términos municipales de Calera, Cabeza la Vaca, Segura de León, Valencia del Ventoso, Valverde de Burguillos, Fregenal de la Sierra, Jerez de los Caballeros, Oliva de la Frontera y Valencia del Mombuey. Se desplaza hacia el oeste y marca después la frontera hispano-lusa, en el vértice suroeste regional, durante varios kilómetros, recogiendo aguas de numerosos tributarios: Pedruégano, La Parrilla y Sillo, por la izquierda; y Bodión, San Lázaro, Brovales y La Albuera, por la derecha.
Finalmente se adentra en Portugal, donde vierte al Guadiana, muy cerca de Moura, después de 114 kilómetros de recorrido. Su cuenca forma una de las redes secundarias (subcuencas) más extensas del Guadiana, con 2.843 kilómetros cuadrados, que nutre los embalses de Tentudía, Valencia del Ventoso, Brovales, Valuengo y La Albuera de Jerez. Algunas de ellas fueron construidas para poner en riego miles de hectáreas, en las tierras de La Bazana, Valuengo y Brovales.
Puente romano de la Bazana en el rio Ardila |
Situada na Margem Esquerda do rio Guadiana, entre dois cursos de água, o Rio Ardila e a Ribeira da Toutalga, a localidade de Santo Amador ocupa uma área de 7.262 hectares, no centro do concelho de Moura, distando cerca de 12 Km da sede de concelho.
A forte ligação ao rio, mais notória no passado, está documentada no Núcleo Museológico do Rio Ardila.
A sua existência como freguesia independente está documentada, pelo menos, a partir do início do séc. XVII, no entanto, existem referências ao aglomerado populacional desde o séc. XVI. Subsistem inúmeros vestígios romanos em redor do aglomerado populacional que fazem supor a existência de um povoamento desse período.
A origem de Santo Amador, tal como da maior parte das localidades rurais alentejanas, é fruto da existência de pequenos grupos de trabalhadores sazonais que andavam de propriedade em propriedade agrícola e que acabavam por se fixar definitivamente perto de alguma.
A escolha da sua designação deve-se a um sentimento religioso, muito usual no Alentejo, que atribui às terras, por vontade dos seus habitantes, o nome do Santo Padroeiro. No entanto, muito recentemente, a Igreja detetou que a imagem que os Santamadoreses veneravam e que deu o nome à localidade não era, afinal, Santo Amador, mas sim Santo Evaristo, fator que não influenciou a denominação da freguesia.
Santo Amador tinha 412 habitantes em 2011.
Santo Amador |
Núcleo Museológico do Rio Ardila: Homenaje al rio Ardila y sus gentes, permite conhecer as artes da pesca e as tradições ligadas ao Ardila.
Artes tradicionais de pesca no rio Ardila conservadas em núcleo museológico.
Valorizar a história do rio Ardila - um dos mais importantes afluentes do Guadiana é o objectivo deste projecto, dinamizado pela Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental de Santo Amador (ADASA), disse o presidente João Ramos."Existiu sempre uma interacção muito grande entre a comunidade de Santo Amador e o rio, a qual pretendemos recordar e preservar", sublinhou à Lusa.
A exposição inclui redes e variados artefactos utilizados na pesca, bem como uma "pateira", tipo de barco utilizado especificamente no Guadiana e seus afluentes.
"Eram barcos de fundo chato, duas proas e muito leves, por forma a poderem ser transportados em ombros pelos pescadores. O rio não é navegável em toda a sua extensão e, quando encontravam açudes, levantavam-no até chegar a zonas mais profundas", disse.
O exemplar exposto foi construído propositadamente para oferta ao museu, tendo, aliás, todo o restante espólio sido cedido gratuitamente pelos habitantes da zona.
O espaço museológico inclui ainda uma mostra fotográfica da autoria do fotógrafo Vasco Célio, com trabalhos alusivos a outras vertentes do Ardila.
Barca |
Barca |
Posiblemente el ultimo constructor de barcos en el rio Ardila Manuel Asper Vitoriano |
Caña y cesta de pescar |
Instrumento de pesca |
Instrumento de pesca |
Tarrafa (red de pesca circular) |
Nota: Visité este Núcleo Museológico do Rio Ardila en Abril 2012
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