Situado a unos 50 Km. de Badajoz, y a escasos kilómetros de lugares visitados recientemente, de los que hemos informado en el blog: Santuario de Ntra. Sra. de los Dolores de Chandavilla (5 Km.) (aquí) , o del Puente Internacional más pequeño del mundo, El Marco/Marco (4 Km.) (aquí). Nos encontramos con un lugar que merece la pena visitar: Pinturas Rupestres de Vale de Junco, ou Lapa dos Gaivões, en Esperança.
Plano de aquí |
cruce antes de entrar en Esperança viniendo de La Codosera / El Marco |
El abrigo
rocoso de Vale de Junco, también conocido como Lapa dos Gaivões, está
clasificado como Monumento Nacional desde 1970 y presenta pinturas rupestres del Neolítico y Calcólitico (4.000-2.000 a.C.) donde son visibles, entre otros motivos, animales y figuras humanas.
Se localiza en la vertiente suroeste
de la Sierra dos Louções, limite sur del Parque Natural de la Sierra de São
Mamede. La lapa se encuentra en un abrigo rocoso de naturaleza cuarcítica. Presenta pinturas principalmente en tonos rojos, y fueron dadas a conocer en 1916.
Seguidamente podéis ver unas fotos de este lugar, tomadas tanto el pasado 7-4-2017 como en mi anterior visita en Diciembre de 2011.
Seguidamente podéis ver unas fotos de este lugar, tomadas tanto el pasado 7-4-2017 como en mi anterior visita en Diciembre de 2011.
parte de un panel informativo existente en el lugar |
Figura antropomórfica y conjunto de 28 barras verticales |
Figuras antropomórficas, la central posiblemente con un casco de cuernos |
Quien tenga interés en profundizar sobre el Arte rupestre en la Sierra de São
Mamede, puede acceder a una interesante publicación (en español) de Jorge de Oliveira, de la Universidad de Evora, en el siguiente enlace aquí
Calcos del abrigo de Gaivões, Sierra de San Mamede - Jorge de Oliveira |
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También podéis leer la información (en Portugués) disponible de este lugar, en la web de la Direção-Geral do Património Cultural de Portugal.
Localizado no meio de um pinhal, na encosta da Serra de Louções, o Abrigo rochoso de Vale de Junco - ou Lapa dos Gaivões - foi classificado em 1970 como "Monumento Nacional", mercê do conjunto de pinturas rupestres executadas maioritariamente a ocre vermelho nas suas paredes interiores, apesar de alguns autores terem identificado sete série cromáticas, desde o amarelo até ao negro. De entre as figurações esquemáticas observáveis, identificaram-se, para além dos predominantes elementos antropomórficos, motivos zoomórficos (um dos quais erroneamente identificado por H. Breuil como um rinoceronte bicorne), pectiformes, serpentiformes, ramiformes, bem como outros componente ainda não totalmente reconhecidos e que, de uma forma geral, se encontram dispostos de modo isolado sem uma clara preocupação compósita, embora os dois componente antropomorfos pareçam agrupar-se. Para além do seu valor intrínseco, estas representações integram o ainda diminuto número de pinturas rupestres identificadas até ao momento no actual território português, quando comparado aos exemplares gravados, registados de forma bastante mais considerável.
Realizados durante o Neolítico e o Calcolítico da área abrangida pela denominada "Arte esquemática da Andaluzia", com propósitos do foro cultual, estes painéis poderão ser inseridos no movimento, algo, tardio, de um notável ciclo avultado em diversas regiões meridionais da Península Ibérica.
O abrigo não aparece, contudo, perfeitamente isolado na zona, pois foram reconhecidos outros dois na mesma serra - "Igreja dos Mouros" e "Lapa dos Louções" -, descobertos em plena 2.ª Guerra Mundial, no decorrer das investigações então realizadas pelos investigadores espanhóis Aurélio Cabrera (professor da vizinha Albuquerque) e Eduardo Hernández-Pacheco (1872-1965), assim como por V. C. Pinto da Fonseca Vergílio Correia (1888-1944) e Henri-Édouard-Prosper Breuil (?-1961). E, já nos anos cinquenta, seria, justamente H. Breuil quem, de par com Octávio Reinaldo da Veiga Ferreira (1917-?), Georges Zbyszewski (1909- 1998) e Maxime Vaultier, que acabaria por descobrir a "Lapa dos Louções", situada nas suas cercanias.
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